Desapego
Muitos costumam dizer que não se
importam com nada e com ninguém em suas vidas. Muitos se intitulam como exímios
desapegados da humanidade ou soberanos da indiferença social, vários até enxergam e ostentam isso como um grande mérito a ser idolatrado, porém, por muitas
vezes, inegavelmente, temos sim o desejo de contato humano e de vínculos
afetivos durante nossa existência.
De acordo com o psicólogo William
James, um dos fundadores da psicologia moderna, o mais profundo princípio do caráter humano é o
desejo de ser apreciado. Não
me comparando a ele, mas também compartilho desse pensamento. Através desse
desejo, até inconscientemente, possuímos necessidade de ligação humana. Mas porque temos ocasionalmente essa
falsa concepção de insistirmos e afirmarmos para nós mesmos que não nos
importarmos com algo ou alguém? Raros são os que até entendem que essa ideia muitas vezes não é condizente com o que o seu interior sente, mas a habitualidade dessa
atitude acaba se realizando como uma forma de mecanismo de defesa,
constituindo assim, uma falsa realidade, porém, alimentando uma ilusão de autoconfiança e
independência do próprio ser.
Sobre esse falso desapego na vida, existem os que são e os que tentam ser, os que simplesmente não pensam em ligar sobre determinado acontecimento e os que se forçam e se esforçam para não ligarem, os que habilmente esquecem e os que tentam esquecer, os que espontaneamente agem sem se importar com paradigmas e opiniões alheias e os que fazem suas ações somente para demostrarem e comprovarem a todos que não se importam, ou seja, há uma grande diferença entre o ser e o se autoconvencer que é.
Não somos e nem fomos criados para sermos neutralizados de quaisquer sentimentos que possam vir a surgir em nós, por isso, a ideia que temos sobre sermos indiferentes ou desapegados socialmente, não é a melhor forma de se criar um escudo emocional e tentar evitar decepções durante a vida, mas sim, enfrentando sem medo novos caminhos durante a vida com a ajuda do desenvolvimento da resiliência em seu próprio ser.
Não somos e nem fomos criados para sermos neutralizados de quaisquer sentimentos que possam vir a surgir em nós, por isso, a ideia que temos sobre sermos indiferentes ou desapegados socialmente, não é a melhor forma de se criar um escudo emocional e tentar evitar decepções durante a vida, mas sim, enfrentando sem medo novos caminhos durante a vida com a ajuda do desenvolvimento da resiliência em seu próprio ser.
Simplesmente Fantástico!!!! Como foi bom para mim Refletir sobre isso. Que Orgulho! PARABÉNS!
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