03/10/2020

O início

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Fala pessoal, sejam bem vindos ao blog Prazer Interior.
Hoje em dia, com o tempo rápido que se passa, poucos sabem aproveitá-lo de forma que estejam verdadeiramente felizes consigo mesmo.

Aqui abordarei opiniões, dicas, conselhos, e outras diversas coisas que englobam nosso bem estar cotidiano.
Qualquer texto que aqui estiver escrito, não será de origem fictícia de minha cabeça, e sim, de experiencias reais vividas por mim, tanto de lições que aprendi comigo mesmo, quanto de ensinamentos de livros, filmes, séries, vídeos, ou de pessoas em que compartilho meu ambiente social.
Aqui será o espaço para sua introspecção reinar, e assim, conseguir cada dia mais buscar um dos prazeres mais importantes da vida... o prazer interior.


08/10/2018


      O amor dos olhos

        Você almeja bastante, porém o porvir é incerto. Mas o visual, ninguém pode te reprimir. No visual, você foi obrigado a aprender a se satisfazer. Com isso, sua mente se tornou um alvoroço de pensamentos. Você se tornou submisso somente a imaginação, porém, você continua intenso de paixão no seu interior, mas você não expõe isso. Então como esse fervor interno não te consome? Você não tem medo de explodir por esse excesso de repreensão? Seria você mais um refém do amor utópico? Seria você, mas um praticante do "amor dos olhos"?
           A partir daí você compreende que, antes de um apreço verídico, antes de um "afeto" por interesse, antes de um vínculo carnal, bem antes, o ocular já trabalhava.  
 Os olhos sempre serão as janelas da alma. Você não pode abrir as janelas, mas nada te impede de tentar compreender oque está por trás delas. O ocular veterano enxerga o profundo e despreza o superficial, enxerga as intenções e desvaloriza as ações e consegue captar muito além do que somente os lábios podem dizerporém, apenas os restritos de entendimento irão aprender isto.
 Através do amor dos olhos você irá observar um universo puro, de sensações genuínas e com diversos territórios em que cada um deles possui uma vasta historia a ser revelada. Os olhos são tagarelas! Viva o amor dos olhos!    O amor refúgio dos impossibilitados!


19/11/2017

SOLITUDE

Diferente dos “Desapegados”, você é uma pessoa que sabe que possui sentimentos, que possui emoções, que possui sensações e que entende que é um humano que não possui controle sobre suas próprias reações internas. Compreendendo que com a aceitação destas características você acaba se tornando mais suscetível a diversas aventuras emocionais boas e ruins, sem perceber, depois de passar e compartilhar um determinado tempo, você se tornou exposto e acabou se apegando a algumas pessoas em que conviveu, e assim, permitiu que elas entrassem e conquistassem seu interior. Bom, agora essas pessoas já fazem parte de você, já fazem parte do seu íntimo, vocês já construíram uma ligação afetuosa. Boa parte da porcentagem de sua felicidade agora é gerada também com a presença destas pessoas. Até que você se acostuma e agora só assemelha sua alegria quando está junto à presença destas pessoas. O nível aos poucos avança, e agora você não se alegra mais sozinho, você precisa deles, você os ama, afinal, essas pessoas agora fazem parte de você. E em um estágio mais avançado, você já se tornou dependente deles para a sua felicidade, e agora definitivamente somente a sua presença sozinha não é mais o suficiente para o seu contentamento.
Tá, eai? Aonde quero chegar com essa “História/Exemplo”? Não venho aqui para criticar o apego ou para dizer que a vida é melhor com a solidão porque o apego deixa você “vulnerável”, apenas quis usar o exemplo do apego exagerado para decorrer sobre o tema. Meu objetivo é apenas te fazer refletir sobre oque você tem feito com suas afeições e até onde se torna dependente delas. Venho falar sobre solitude.
Solitude é diferente de solidão. Solidão é você estar sozinho, porém isto te faz mal porque você no fundo possui o desejo da apreciação social, você deseja amor, atenção, amizade, proteção como todos os outros, porém você não tem, e o desejo de ter isto e não conseguir é oque te faz se sentir solitário. Já a solitude é gostar de estar sozinho, ou seja, solitude é gostar da própria companhia, é se sentir primeiramente bem consigo mesmo sem ter a necessidade de outras pessoas para alcançar o seu bem estar.
Como no exemplo da história no começo deste texto, Nos tornamos escravos das outras pessoas para conseguirmos nossa própria felicidade! Não só pelo apego, mas também por carência, por medo da aprovação social (envolvendo sua reputação e máscara social) e etc... Estabelecer laços afetivos durante a vida, nunca foi e nunca será errado e é um direito de todos, porém, quando o seu bem estar e sua felicidade só é alcançada por ter a presença de outra pessoa na sua vida, então, essa seria uma boa hora para rever seus conceitos.
Você não deve pensar em ser completo só quando tem alguém, mas sim, se sentir completo somente com a sua presença, e quando outra pessoa vir a chegar em sua vida, não será para encher, e sim para preencher você. Não tenha amigos para ser feliz, seja feliz para ter amigos, não namore ou se case para ser feliz, seja feliz para namorar e se casar, não cumpra seus sonhos e objetivos para ser feliz, já seja feliz enquanto corre atrás deles, não procure satisfação em algo na vida para ser feliz, primeiro esteja feliz, e assim encontrará satisfação.
Desapego

Muitos costumam dizer que não se importam com nada e com ninguém em suas vidas. Muitos se intitulam como exímios desapegados da humanidade ou soberanos da indiferença social, vários até enxergam e ostentam isso como um grande mérito a ser idolatrado, porém, por muitas vezes, inegavelmente, temos sim o desejo de contato humano e de vínculos afetivos durante nossa existência.
De acordo com o psicólogo William James, um dos fundadores da psicologia moderna, o mais profundo princípio do caráter humano é o desejo de ser apreciado. Não me comparando a ele, mas também compartilho desse pensamento. Através desse desejo, até inconscientemente, possuímos necessidade de ligação humana. Mas porque temos ocasionalmente essa falsa concepção de insistirmos e afirmarmos para nós mesmos que não nos importarmos com algo ou alguém? Raros são os que até entendem que essa ideia muitas vezes não é condizente com o que o seu interior sente, mas a habitualidade dessa atitude acaba se realizando como uma forma de mecanismo de defesa, constituindo assim, uma falsa realidade, porém, alimentando uma ilusão de autoconfiança e independência do próprio ser.
Sobre esse falso desapego na vida, existem os que são e os que tentam ser, os que simplesmente não pensam em ligar sobre determinado acontecimento e os que se forçam e se esforçam para não ligarem, os que habilmente esquecem e os que tentam esquecer, os que espontaneamente agem sem se importar com paradigmas e opiniões alheias e os que fazem suas ações somente para demostrarem e comprovarem a todos que não se importam, ou seja, há uma grande diferença entre o ser e o se autoconvencer que é.
    Não somos e nem fomos criados para sermos neutralizados de quaisquer sentimentos que possam vir a surgir em nós, por isso, a ideia que temos sobre sermos indiferentes ou desapegados socialmente, não é a melhor forma de se criar um escudo emocional e tentar evitar decepções durante a vida, mas sim, enfrentando sem medo novos caminhos durante a vida com a ajuda do desenvolvimento da resiliência em seu próprio ser.

O maior pecado para com os nossos semelhantes, não é odiá-los mas sim tratá-los com indiferença; é a essência da desumanidade.... Frase de George Bernard Shaw.